África, Deutsche Welle, Português

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É preciso reformular o conteúdo dos manuais escolares portugueses que mostram apenas uma das facetas da História de Portugal e ocultam, por exemplo, os horrores da violência colonial contra as populações indígenas em África. Os programas curriculares oficiais do 7º, 8º e 9º ano pecam por isso, segundo Miguel Barros, presidente da Associação Portuguesa de Professores de História.

“Os manuais que se produzem em Portugal têm que seguir aquelas diretrizes. Portanto, acho que abre o caminho para, de facto, se modificar esta visão que dura há séculos. Agora, isso depende um pouco; a sociedade portuguesa também tem que mudar estruturalmente,” avalia.

Os debates, que decorrem em Portugal no âmbito do Roteiro para uma Educação Antirracista, coordenado pela académica luso-caboverdiana Cristina Roldão, são alguns dos sinais de mudança, na opinião de Miguel Barros.

“Acho que há cada vez mais pessoas, em mais áreas da sociedade portuguesa, a preocuparem-se com estas questões. E, portanto, temos um longo caminho a percorrer. Temos também que assumir aquilo que fizemos e se calhar mudar, nalguns casos, radicalmente as narrativas que são contadas oficialmente,” sugere Barros.

Miguel Barros
Miguel Barros: “A sociedade portuguesa também tem que mudar estruturalmente”Foto: João Carlos/DW

Encarar o passado

Contra as resistências, os académicos sustentam que é preciso encarar o passado e mudar a visão unilateral e euro-centrista da História colonial portuguesa, combatendo a narrativa racista, sem ocultar os processos históricos violentos e a resistência dos povos indígenas.

Consideram que há nos manuais apenas a versão do opressor, apresentada pelo Estado Novo, e omissões ou apagamento sobre as realidades dos povos africanos.

É preciso desenvolver “uma educação antirracista”, defende a antropóloga Susana Costa, ligada ao Projeto Capoeira, virado para os jovens.

“Trabalhamos a educação intercultural e depois temos três focos privilegiados que são a interculturalidade, a educação antirracista, género, identidades e diversidades e alterações climáticas,” enumera.

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Envolver a sociedade

Ainda há nos manuais de História de Portugal muito silenciamento sobre o que foi o colonialismo e a violência da escravatura, reforça Cristina Roldão, professora da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal.

“Para dar um exemplo: é possível termos uma educação que é antirracista e, simultaneamente, glorificar aquilo que ainda hoje se chama erradamente ‘descobrimentos’ nos nossos manuais? Eu acho que esta é uma questão de fundo que precisamos de avançar [ou resolver],” defende.

Para a coordenadora do Roteiro para uma Educação Antirracista, que já vai na quarta edição, o desafio é envolver cada vez mais a sociedade como um todo. A socióloga luso-caboverdiana conclui que é imperioso fazer este debate no âmbito do processo de descolonização da História e dos manuais escolares no mês da celebração dos 50 anos do 25 de abril de 1974:

“Nós tínhamos os três D: ‘Democratizar, Desenvolver e Descolonizar’ e nós precisamos de continuar a fazê-lo em Portugal.”

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